Blavatsky era filha do Coronel Peter von Hahn e Helena de Fadeyev, uma conhecida escritora de romances. Depois do precoce falecimento de sua mãe em 1842, Helena cresceu sob cuidados de seus avós em Saratov, onde seu avô era governador. Helena era uma talentosa pianista e, segundo várias testemunhas, era dotada de poderes psíquicos ou sobrenaturais. Desde nova mostrou-se interessada no ocultismo, lendo várias obras da biblioteca pessoal do seu bisavô que tinha sido iniciado na Maçonaria no final do século XVIII.
Aos dezessete anos, Helena casou-se com Nikifor Vassilievitch Blavatsky, vice-governador da província de Erevan na Arménia. Ele era muito mais velho do que ela, e o casamento nunca se consumou de fato. Helena aceitou casar-se com a esperança de adquirir independência. Afastou-se do marido quando ainda estava a decorrer a lua-de-mel e iniciou uma série de viagens que incluiram a Turquia, Egito e Grécia. Em algumas dessas viagens, ela foi acompanhada por Albert Rawson, um explorador natural dos Estados Unidos, também interessado no esoterismo e que era membro de lojas maçónicas.
Segundo conta-se, em seu aniversário de vinte anos, em 1851, Helena estava com seu pai em Londres, quando pela primeira vez encontrou-se com seu Mestre, que ela conhecia de visões e sonhos desde sua infância. Este Mestre seria um iniciado oriental de Rajput, o Mahatma M. (ou Mestre Morya), como é conhecido entre os teósofos.
No mesmo ano, Blavatsky embarcou para o Canadá, e depois viajou por várias partes dos EUA, México, América do Sul, e Índia. Sua primeira tentativa em entrar no Tibete falhou, retornando então a Inglaterra, passando por Java.
Em 1855, retornou à Índia e foi bem sucedida em sua tentativa de entrar no Tibete através de Caxemira e Ladakh. No Tibete, passou por um período de treinamento sob a influência de seu Mestre. Em 1858, foi para a França e para a Alemanha, e retornou à Rússia no mesmo ano, passando um curto período com sua irmã Vera em Pskov. De 1860 até 1865, viveu e viajou no Cáucaso, passando por experiências e crises de natureza psíquicas. O que lhe possibilitou, segundo ela própria, adquirir total controle sobre seus poderes psíquicos. Partiu da Rússia novamente em 1865, e viajou extensivamente nas Balcãs, Grécia, Egito, Síria e Itália, entre outros lugares.
Em 1868, retornou à Índia, via Tibete. Nesta viagem, Blavatsky, segundo conta-se, conheceu o Mestre K.H. (ou Mestre Koot Hoomi) e hospedou-se em sua residência. No final de 1870, retornou a Chipre e à Grécia. Embarcou, depois, para o Egito, do porto de Perea na Grécia. O navio por onde viajava, a caminho do Egito, naufragou próximo à ilha de Spetsai em 4 de Julho de 1871. Salva, foi para o Cairo e fundou a Societe Spirite, onde pretendia inicialmente incentivar os fenômenos espíritas e mediúnicos codificados por Allan Kardec para aos poucos introduzir os ensinamentos do ocultismo e demonstrar a natureza mayávica (ou seja, ilusória, em uma perspectiva teosófica) de tais práticas. Em cartas para seus familiares, Blavatsky fica desolada com os participantes do grupo. Alguns fingiam serem médiuns, enquanto outros eram alcoólatras contumazes e assim por diante. O Grupo não durou muito tempo e não alcançou os objetivos iniciais.
Depois de viagens através do Oriente Médio, retornou por um curto período de tempo a Odessa, na Rússia, em Julho de 1872. Segundo Helena, na primavera de 1873, o seu Mestre deu-lhe instruções para seguir para Paris e, depois, para Nova York.
Em Outubro de 1874 Blavatsky conheceu o Coronel Henry Steel Olcott, bem como William Quan Judge, um jovem advogado irlandês em Nova Iorque. A fundação da Sociedade Teosófica se deu em 7 de setembro de 1875, com a participação de dezesseis teósofos: Helena Blavatsky, Cel. Henry Steel Olcott, William Quan Judge, Charles Sotheram, Dr. Charles E. Simmons, W.L. Alden, G.H. Felt, J. Hyslop, D.E. de Lara. C.C. Massey, E.D. Monachesi, Henry J. Newton, H.M. Stevens, Jonh Storer Cobb, Dr. Britten e sua esposa, e seus nomes constam nas minutas elaboradas pelo então secretário William Quan Judge.
Em setembro de 1875, Blavatsky publicou sua primeira grande obra, Ísis Sem Véu, uma obra que menciona a história, o desenvolvimento das ciências ocultas, a natureza e origem da magia, as raízes do cristianismo, e, segundo a perspectiva da autora, os erros da teologia cristã e as falácias estabelecidas pela ciência.
''''As estâncias de Dzyan''''
No Cairo, Helena conheceu um mágico de origem copta, um grande ocultista muçulmano, com quem passou a viver... e a aprender. Este homem foi quem, pela primeira vez, falou-lhe sobre um livro misterioso, guardado a sete chaves, num mosteiro tibetano ''''As Estâncias de Dzyan''''.Ele narrou-lhe o conteúdo do livro, segredos de outros planetas e uma história de centenas de milhões de anos.Do Cairo, Helena Blavatsky dirigiu-se a Paris e viveu às expensas do seu pai. Depois, mudou-se para Londres e de lá, para os Estados Unidos, onde contatou os mórmons e estudou vudu. Passados uns anos, retornou a Londres para encontrar-se com um certo Kout Houmi Lal Singh. Hipóteses descabidas foram engendradas, para se situar: quem era esse homem. Na sua grande maioria, pensava-se que era um espião ou um revolucionário ligado às lutas pela Independência da Índia. Mas havia uma outra explicação: ele seria a projeção de forças mentais provenientes dos adeptos que viviam na Ásia, ou seja: a Grande Irmandade Branca do Oriente, uma elite de sábios. Entretanto, levando-se em conta o racionalismo ocidental, ninguém sabe, até hoje, quem foi K. H. Outros, que encaram as coisas sob um outro prisma, chefiados pelo grande pintor russo Nicholas Roerich, sabem, com certeza, quem foi K. H. - Jornal Infinito).As cartas relativas à correspondência de Blavatsky com K. H. em parte, foram publicadas. Falavam sobre o perigo da energia atômica e da necessidade de se guardarem alguns segredos. Há CEM anos. Louis Jacolliot aproveitou-se do tema e escreveu um livro, Os devoradores de Fogo a conversão total da matéria em energia! InformaçõesEstas cartas tornaram em ERUDITA, uma Helena Blavatsky vulgar que adorava romances baratos. "As cartas a tornaram na pessoa mais bem informada do século 19, no que concerne às ciências".Seus livros provam: "A Doutrina Secreta, Isis sem Véu, O Simbolismo Arcaico das Religiões", assinados por ela, já uma estupenda expert em ligüística foi a primeira a estudar a semântica do sânscrito arcaico e mulher de elevada cultura. Até a física nuclear foi abordada por Blavatsky. - "Passando por todos os conhecimentos de sua época, da nossa e por algumas ciências ainda não inventadas". J. Bergier.Helena Blavatsly atribuía toda esta mudança às Estâncias de Dzyan lidas através da clarividência, mais tarde, ela recebeu o livro presenteado por indianos: A Irmandade de K. H.? Ninguém sabe, até hoje, como conseguiu aprender o dificílimo sânscrito.E, 1852, Mme. Blavatsky voltou à Índia e depois rumou para Nova York. Em 1885 viaja à Calcutá e tenta o Tibet onde foi recusada a sua entrada. Os "Homens de Negro" começaram a pedir-lhe o Livro Maldito - As estâncias de Dzyan - se não restituísse o livro às suas origens, seria vitimada por infelicidades. De fato, adoeceu em 1860, mas mesmo doente, perambulou pela Europa como se fosse perseguida.Em 1870, voltando ao Oriente a bordo de um navio, ao atravessarem o Canal de Suez, o navio, que acabava de ser inaugurado, explodiu. Ela se salvou, miraculosamente, mas os seus companheiros de viagem foram reduzidos à uma poeira tão fininha que não se acharam os seus cadáveres. Segundo Jacques Bergier, as descrições feitas na época, lembram mais uma explosão atômica do que qualquer outra coisa!!!Em Londres, marcada uma entrevista, Helena Blavatsky é alvejada por um louco. O homem declarou depois, que fora teleguiado ... Lee Harvey Oswald, Shirhan Shihan e Charles Manson... lembrem-se de que ninguém deu importância, quando Lee Oswald declarou que "estava lendo Helena Blavatsky"... Com a tentativa de assassinato, Blavatsky, assustada, marcou uma entrevista onde apresentaria - As Estâncias de Dzyan - mas o livro desapareceu do cofre forte onde ela o trancou, moderno na época e pertencente à um grande hotel.Mme. Blavatsky sente a pressão de uma Sociedade Secreta poderosa, sobre ela. É quando se encontra com o seu futuro companheiro e defensor, Henry Steel Olcott, quem se apaixonou à primeira vista por ela. Fundaram um "clube de milagres", depois de uma sociedade que ela desejava batizar como Sociedade Egiptológica e, finalmente, a SOCIEADE TEOSÓFICA - 08/09/1875.Olcott e Balvatsky, depois de algum tempo, seguem para o Oriente, para um encontro com a Grande Irmandade Branca. Esta missão foi seriamente encarada pelo Presidente dos Estados Unidos - Rutherford Hayes - quem lhe forneceu passaportes especiais e ordens de MISSÃO assinadas.Foram recebidos na Índia pelo Pandit Schiamji Krishna Varma e outros inciados - 16/02/1879.Vários contratempos se sucederam, o pior deles: a Índia os declarou espiões e as ameaças antigas votaram a ser feitas, no caso de falarem sobre As Estâncias de Dzyan. Blavatsly já possuía, novamente, o livro, mas escrito desta vez em uma linguagem desconhecida, chamada SENZAR. Blavatsky fez a tradução para o inglês e Jacques Bergier leu este livro na "Biblioteca do Congresso em Washington" - "É muito curioso e mereceria ser estudado". - Jacques Bergier.Os Homens de Negro revidaram, na pena do Dr. Hodgson: as críticas as mais destrutivas e ignominiosas foram feitas à Helena Blavatsly. Ela jamais se recuperou deste ataque infame. Entrou em depressão. Outros tentaram salva-la, em vão, com E. S. Dutt, quem demoliu a crítica criminosa de Hodgson.O complô dos Homens de Negro, após a morte de Helena Blavatsly foi reconhecido e sabido os porquês da sua inglória campanha. A conspiração fora orquestrada pelos serviços de polícia do vice-rei e pelos missionários protestantes na Índia, os mais importantes deste complô.- "No plano da guerra psicológica, a operação montada contra Madame Blavatsky.